sábado, 22 de junho de 2013

Chapa 7, a cábula dispensável para os candidatos à Câmara de Olhão


Os candidatos às autárquicas vão-se posicionando para a campanha eleitoral propriamente dita que culmina com a votação no dia 29 de Setembro.
António Pina, pelo PS, com mais meios e apoiado logo à partida pela Câmara onde é vice já arrancou com “salas cheias” no Hotel Real Marina, ontem, repetiu, a falatura foi sobre como captar “bons” investimentos com convidados especialistas no assunto.
Do que quer fazer vai dando umas entrevistas por encomenda a jornais locais e regionais com um discurso pouco imaginativo de vacuidades avulsas e repetitivas já ouvidas da boca de F. Leal.
Eduardo Cruz, o concorrente mais directo, pelo PSD, quase sozinho, ainda com o aparelho partidário local apático a digeri-lo e os baronetes a reposicionarem-se, faz o que pode, apresenta-se aos amigos e “forças vivas” .
Apresentou um “Compromisso com Olhão” e umas declarações circunstanciadas a propósito do dia do Ambiente e de Olhão, tudo no Facebook, numa tentativa tímida de rotura da mancomunação com o PS na Câmara.
A CDU com o recuperado Sebastião Coelho, do CDS este ano só com Rui Costa, do BE, do previsível concorrente João Pereira, vereador agora independente afastado do BE, do sempre presente MRPP, pouco ainda fizeram para darem a conhecer os seus propósitos e disposição.
E cada vez mais, como sempre nestas alturas os munícipes tratados como eleitores e com um poder importante na mão, o voto, vão progressivamente ser bombardeados com os discursos orais e escritos na tentativa de serem conquistados.

Com a pretensão modesta de dar uma ajuda aos candidatos que sem assunto queiram encher os ouvidos dos eleitores e a estes que não queiram estar a apanhar secas com conversa fiada e identificá-las logo deixo a seguir uma cábula para discursos Chapa 7.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pré campanha eleitoral em Olhão ganha embalagem e Câmara ao serviço do candidato da continuidade.

Foi no Real Marina Hotel que na passada segunda-feira a Câmara a pretexto do dia de Olhão promoveu o “encontro” “Olhão: Caminhos de Futuro”  com o horizonte do ano de 2025, onde em vários painéis “O que se pretende que seja Olhão nessa altura e o que está a ser feito atualmente para lá chegar foram temas abordados neste dia onde se falou de um futuro melhor para o concelho, de forma planeada.”.
Tudo bem, não fora estarmos a três meses das eleições autárquicas e o Vice-presidente, António Miguel Pina ser o candidato à presidência e o tempo até 2025 corresponder à duração dos mandatos consecutivos para que pode ser eleito.
Francisco Leal apadrinha o seu delfim e traça-lhe os carris por onde deve passar a sua carreira autárquica à frente de Olhão, comprometendo-o com a continuidade.
Manifesta campanha eleitoral.
Custo com o Hotel, cafés, almoço para a comitiva porque este pessoal também come e mais despesas inerentes, obviamente que pagas pelo orçamento camarário nada somítico para estas representações.

 Isto quando a procissão ainda não saiu da Igreja. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

António, João e Pedro

Já não são o que foram as festas solsticiais na versão católica popular em Olhão.

Podia-se dizer que era toda a baixa olhanense que era decorada com motivos alusivos às celebrações, não se saía de uma rua decorada em que não se avistasse outra a rivalizar nos enfeites e o povo vivia e punha os visitantes a compartilhar da efusão catártica pela retribuição da natureza.
Era outra gente, nova, activa, humilde, solidária que se libertava por uns dias da vida trabalhosa e penosa e celebrava renovadamente a recompensa do labor e promessas da amiga natureza.

Hoje, gente velha e envelhecida a quem tiraram o crer e esvaziaram as ruas.  
Iniciativa isolada de comerciante brioso para satisfação da clientela e admiração de passantes.