quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Em Matosinhos, 10 minutos deu para ganhar 16 milhões de euros. E em Olhão quanto tempo vai ser necessário para ganhar os milhões?

Em menos de 10 minutos, um deputado da Assembleia Municipal de Matosinhos conseguiu uma mais valia de 16 milhões de euros em negócio de compra e venda de terreno.


É o título de uma notícia de 1ª página no Correio da Manhã de hoje, trata-se de um autarca eleito pela lista de Narciso Miranda para a Assembleia Municipal de Matosinhos, comprou uns terrenos incluídos na Reserva Ecológica Nacional por 4 milhões de euros que só teriam interesse para quem quisesse iniciar-se no negócio da criação de cucos, terrenos que com a revisão do PDM foram desclassificados e para onde passou ser possível construir uma zona industrial, encontrou logo comprador por 20 milhões de €.

Dezasseis milhões foram o ganho obtido por uma boa informação.

Ganhos destes e maiores estão a ser preparados em Olhão com a revisão do PDM.

O presidente da Câmara mantém o maior secretismo sobre o que está a fazer com o PDM, nem os próprios vereadores do seu partido sabem o que se passa, vai deixar para os amigos e sócios as informações sobre a localização as mudanças de classificação dos solos no concelho, índices de construção, etc. tudo o que lhes trouxer benefícios, vantagens monetárias e patrimoniais.

Já lhe foi perguntado publicamente em sessão camarária, alijou para a altura da consulta pública, quando estas sabemos que o sr. Francisco Leal as entende que devem ser feitas em segredo, sem divulgação e com materiais para apreciação suficientemente técnicos que até os técnicos não os percebam quanto mais a população em geral.

Já lhe foi pedido pelo SO! por escrito o acesso ao processo para consulta e reivindicado o seu acompanhamento como é da lei, não respondeu como é sua obrigação.

A responder, só poderia ser negar com o fundamento, que não tem, da decisão, ou, aceder ao pedido e que quer dizer que passaria a ser público, o que a todo o custo vai evitar por lhe alterar todos os planos pessoais que têm engendrado.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ajuda alimentar em Olhão sem controlo

Umas dezenas de carenciados manifestaram o seu desagrado através de um abaixo-assinado junto de várias entidades com responsabilidades na distribuição de ajuda alimentar pela forma como esta decorre em Olhão.
A SIC fez uma reportagem sobre o assunto que só dá uma imagem parcial da grandeza do problema.

Numa altura que cada dia que passa aumentam os desempregados, aumentam e surgem novos impostos, é reduzida a paga do trabalho surgem inevitavelmente mais e mais pobres e muitos abaixo do limiar da pobreza, simplesmente não tem qualquer meio de sobrevivência.
A solidariedade, institucional internacional e a particular com os Planos de Ajuda Alimentar aos mais Carenciados, Bancos Alimentares e outros similares tem vindo com a sua actividade, em certa medida, aligeirar as necessidades de alimentação de largos milhares de pessoas, mas porque acabam por estar valores materiais consideráveis em causa logo aparecem uns, quais abutres, que aproveitam a sua parte, em bens, dinheiro ou troca de favores.
O controlo da distribuição dos bens alimentares, da origem na aquisição até á entrega ao destinatário final é condição para que sejam os carenciados os beneficiados e não outros do circuito.
A ajuda da Comunidade Europeia tem as regras definidas, a do Banco Alimentar também as deve ter, a da Câmara Municipal de Olhão duvido que as tenha suficientemente claras para que não hajam desvios da sua finalidade, porque logo na aquisição não há transparência e já está a ser averiguada pelo Ministério Público, no Processo-crime nº 446/11.9TAOLH.
Em Olhão são já conhecidas as reclamações da discriminação a favor dos conhecidos e da cor partidária da irmandade alcandorada na Direcção da ACASO e dos bebedores de água benta servida pelo padre de Quelfes que já pôs um acólito de serviço a ameaçar telefonicamente algumas das desagradadas que subscreveram o abaixo assinado

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os segredos da Câmara de Olhão - 1

Está a decorrer até 30 deste mês a consulta pública do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Olhão.
Desde Junho de 2008 a Janeiro de 2009 que estes planos deveriam ter sido elaborados, pela sua ausência, em Março de 2010 o Somos Olhão! questionava o Presidente da Câmara de Olhão, em Março insistia junto dos vereadores, Francisco Leal agora também presidente da Comissão municipal da protecção civil só passados mais 20 meses responde com a apresentação do plano para consulta.
Neste período de tempo não aconteceu nenhuma catástrofe de origem natural ou causa humana ou outro acontecimento que tivesse necessidade de socorro e mobilização de meios à escala do concelho de Olhão e ainda bem para as potenciais vítimas que foram todos os que por aqui estiveram e ainda bem para o Presidente da Câmara porque até agora se livrou de ser chamado às responsabilidades a que tão sem pouca
vergonha tem fugido.
Da mesma sorte não podem dizer os cidadãos munícipes contribuintes activos para os cofres da Câmara, por decisão do Sr. Presidente e conluio da maioria dos vereadores, com silêncio aprovador de todos os partidos com assento autárquico, o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas na Câmara de Olhão já foi aprovado, mas não é divulgado, continuamos sem saber quem são os responsáveis camarários em cada sector, divisão, departamento da Câmara responde pela prevenção, identificação e perseguição às manifestações de corrupção e congéneres porque o Sr. Francisco leal assim o entende.
Já em Janeiro de 2010 o Somos Olhão! perguntava sem resposta à Câmara por este Plano, hoje pergunta
em sessão camarária pública pela sua divulgação no site e o que obtém é um “não sou obrigado a divulgar na internet, já dei a conhecer a quem era necessário dar” , fazendo tábua rasa logo da
recomendação de 2010
do Conselho de Prevenção da Corrupção é no sentido de “… devem publicitar no sítio da respectiva entidade na INTERNET 0 PLANO DE PREVENCÃO DE RISCOS DE CORRUPCÃO E INFRACÇÕES CONEXAS.”
Esta atitude de quem vem compreende-se, é mais uma forma de esconder, de manter em segredo os muitos negócios que vão correndo na Câmara com vantagens patrimoniais e outras para uns quantos com prejuízo para a totalidade dos municípes