A REFER
prometeu e cumpriu, fechou a passagem pedonal ao nível da linha de ferro por
cima do túnel que liga a Av. da República com a Av. Bernardino Silva.
Os milhares
de munícipes apeados que diariamente são obrigados a passar de norte para sul e
vice-versa são agora obrigados a percorrer, o único disponível, uma das duas
passadeiras que acompanham o piso do túnel em toda a sua extensão, com declive
e subida de grande inclinação para grande dificuldade de circulação para todos
os de mobilidade reduzida e impossível para os incapacitados motores.
São os
estudantes, a esmagadora maioria dos que moram a sul e tem as suas escolas a
norte, é a população com necessidade de se deslocar ao Centro de Saúde ou ir até
às malfadadas Finanças para pagar impostos, ou os de norte para irem ao Mercado,
às repartições públicas, os de ambos os lados no movimento diário de casa –
emprego – casa, ficam bastante prejudicados com o fecho desta passagem e os
idosos proibidos de circular na sua terra.
A REFER, é
sabido, é um estado dentro do próprio Estado, com poderes que se sobrepõem aos
das autarquias locais sem que tenha de acatar as decisões ou opiniões que estas
tenham sobre as medidas e decisões que tome em nome do seu funcionamento.
A REFER,
para o fecho desta passagem de nível invoca uma alteração à sinalética ligadas
às alterações de circulação ferroviária e a razões de segurança para os
transeuntes, teve neste caso o cuidado de informar já em 2010 a Câmara de Olhão
das suas intenções e apresentou alternativas a suas expensas a que o presidente
na altura, o Sr. Francisco Leal ignorou, nem respondeu, conforme pode ser
conferido pela leitura desta correspondência.
António Pina
só acordou para o problema em cima do acontecimento e para se armar em vítima,
quando as vitimas que as há, são os olhanenses, vítimas de uma gestão camarária
errática, irresponsável com um presidente que toma o exercício do cargo que
ocupa como uma brincadeira com a agravante de ser acompanhado pela policrómica vereação.
Às propostas
da REFER não contrapropôs, ao problema não resolve.
Aprovou o
executivo na última reunião, a 1-09, um estudo para uma eventual acção judicial
para reposição ao estado anterior invocando razões de interesse público com o
risco de serem sempre inferiores aos interesses públicos invocados pela REFER e
a de pedir a reabertura da passagem fechada.
Medidas inócuas,
sem qualquer consequência a não ser a continuação dos transtornos e prejuízos para
os olhanenses.
O Executivo
camarário tem que assumir as culpas humildemente junto da população e retomar
as negociações com a REFER para encontrar uma solução, tem que haver solução.
Que pode
passar transitoriamente pela proposta pela Câmara, a reabertura temporária da
passagem fechada com sinalização avisadora sonora e visual e debater as
alternativas da REFER que com algumas alterações não são desprezíveis.
Ora aí está mais um problema deixado e criado por Francisco Leal pela forma como só ele sabia criá-los ao não responder à REFER em 2010!
ResponderEliminarQUE TRISTEZA, ESTE POVO DE OLHÃO !!! VAI NAS BALELAS DO PS, E DO PRESIDENTE !!!, CONTINUA, ASSIM, QUE VAIS BEM, VAIS !!!
ResponderEliminarOra aí está, sem dúvida, mais um problema criado pelo ex-ditador Leal que agora parece andar muito calado, não comparece nas reuniões da Assembleia Municipal com total desprezo quer pelo seu partido quer pelos munícipes, desde que apanhou uma banhada nas eleições autárquicas que anda rancoroso com o partido e com os olhanenses. Se não quer participar nas reuniões da assembleia municipal, então, demita-se e dê lugar a outro que tenha preocupação com as populações.
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