Os
candidatos às autárquicas vão-se posicionando para a campanha eleitoral
propriamente dita que culmina com a votação no dia 29 de Setembro.
António
Pina, pelo PS, com mais meios e apoiado logo à partida pela Câmara onde é vice
já arrancou com “salas cheias” no Hotel Real Marina, ontem, repetiu, a falatura
foi sobre como captar “bons” investimentos com convidados especialistas no
assunto.
Do que quer
fazer vai dando umas entrevistas por encomenda a jornais locais e regionais com
um discurso pouco imaginativo de vacuidades avulsas e repetitivas já ouvidas da
boca de F. Leal.
Eduardo
Cruz, o concorrente mais directo, pelo PSD, quase sozinho, ainda com o aparelho
partidário local apático a digeri-lo e os baronetes a reposicionarem-se, faz o
que pode, apresenta-se aos amigos e “forças vivas” .
Apresentou um
“Compromisso com Olhão” e umas declarações circunstanciadas a propósito do dia
do Ambiente e de Olhão, tudo no Facebook, numa tentativa tímida de rotura da mancomunação
com o PS na Câmara.
A CDU com o
recuperado Sebastião Coelho, do CDS este ano só com Rui Costa, do BE, do
previsível concorrente João Pereira, vereador agora independente afastado do BE,
do sempre presente MRPP, pouco ainda fizeram para darem a conhecer os seus
propósitos e disposição.
E cada vez
mais, como sempre nestas alturas os munícipes tratados como eleitores e com um
poder importante na mão, o voto, vão progressivamente ser bombardeados com os
discursos orais e escritos na tentativa de serem conquistados.
Com a
pretensão modesta de dar uma ajuda aos candidatos que sem assunto queiram encher
os ouvidos dos eleitores e a estes que não queiram estar a apanhar secas com conversa
fiada e identificá-las logo deixo a seguir uma cábula para discursos Chapa 7.
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