segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Inconfidências na Câmara de Olhão

Com a “possibilidade” da Feira de São Miguel.
António Pina de acordo com a última Acta publicada no site oficial da Câmara, revelou aos vereadores ultrapassando quiçá as reticências que a vereadora Gracinda Rendeiro terá, que esta está a “envidar esforços” no sentido “de se permitir novamente a realização da Feira de São Miguel” sem custos nem despesas, deixando para mais tarde mais pormenores desta “possibilidade”.
Nestes termos como foi anunciado talvez seja mesmo melhor adiar para melhores dias.
A não ser que se queira realizar um encontro de tendeiros e chineses com os restos de fim de estação balnear.
A Feira de São Miguel como era, acabou!
Esta é a realidade, como ela as congéneres que se realizavam até há trinta anos pelo país, as amostras que ainda resistem se realizam são-no em localidades fortemente ruralizados e integradas em festejos mais amplos de índole religioso popular.
A Feira tem de ser repensada, começando logo pela sua necessidade e sendo, em que moldes? Precisa de local? Precisa, é aproveitar a revisão do PDM para o estabelecer, onde tenha lugar a promoção das atividades económicas do concelho, um espaço onde pelo menos para se fazer xi-xi não tenha que se ir mijar ali atrás.
Um Parque para Feiras, Exposições e eventos de lazer e recreio, onde também caiba o Festival do Marisco.
Assim poderíamos ter uma Feira planificada com êxito mensurável e minimamente garantido e acabar com iniciativas erráticas feitas em cima do joelho.

Ainda bem que está no campo do ser “possível”.

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