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O BE é assim a primeira força política concorrente às Autárquicas em Olhão a dar a conhecer oficial e publicamente as listas dos candidatos e programas para os órgãos autárquicos, mesmo os partidos de maior peso eleitoral, PS e PSD apenas deram a conhecer os cabeças à Câmara e uns alinhavos das ideias que prometem vir a ter.
O BE é assim a primeira força política concorrente às Autárquicas em Olhão a dar a conhecer oficial e publicamente as listas dos candidatos e programas para os órgãos autárquicos, mesmo os partidos de maior peso eleitoral, PS e PSD apenas deram a conhecer os cabeças à Câmara e uns alinhavos das ideias que prometem vir a ter.
Apresentou
trabalho e mostra que não está a dormir.
O BE ainda
não revelou qual o objectivo em termos de número de lugares que ambiciona
conquistar, não estará à espera de ter votação suficiente para conquistar a
presidência.
Em 2009 o
BE, conquistou um lugar na vereação de sete membros, o então seu vereador João
Pereira por vicissitudes
diversas saiu do partido mas continuou como independente na vereação.
Para este
ano apresenta Ivo Madeira um ilustre professor desconhecido nos meandros
restritos da política e das imberbes participações cívicas no concelho, o
contrapeso do candidato de há quatro anos.
O outro,
extrovertido, voluntarioso, empático e criador de ódios de estimação conseguiu
mobilizar os que se aproximaram e arregimentar o número suficiente de eleitores
para ser eleito mesmo que em torno de um ideário programático muito difuso.
O Ivo
Madeira, introvertido, comedido, ponderado competente no que sabe e de méritos na
passada vida profissional, vai de certo modo à aventura. Os eleitores no BE de
há 4 anos estão hoje divididos, os do João Pereira continuam substancialmente
com ele no seu projecto de concurso às autárquicas, com recurso a Movimento de
Independentes e já bomba e dá ao pé, os eleitores com as simpatias pelo
projecto de esquerda do Bloco continuam votantes potenciais, mas não vão chegar
para eleger um vereador.
Há um
potencial de eleitorado em Olhão que descontente com as governações nacional e
local que querem diferente, outros e que castigarão os partidos que tem estado
e estão na governação e uma percepção cada vez maior dos munícipes que a
autarquia está podre. Tanto mais que o resto da esquerda em Olhão está
descrente.
O Bloco em Olhão,
este ano já tem o mínimo de estrutura organizativa mas trabalha a várias
velocidades, o cabeça da lista principal é completamente ultrapassado por
outros candidatos nas propostas para a governação local e vai ter muito trabalho
pela frente, tanto mais que a sua presença nos quóruns dos diferentes órgãos é uma
necessidade.
Ivo Madeira
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