O actual
presidente da Câmara de Olhão sempre foi avesso a prestar contas, não só das
que dizem respeito aos dinheiros como também da actividade camarária.
Sempre teve
o cuidado, intencional, de afastar os cidadãos da gestão autárquica,
desinteressando-os não informando, sonegando quando intimado, mesmo
judicialmente, a prestar esclarecimentos sobre o estado da situação de
projectos municipais Á oposição passou o atestado de menoridade que docilmente
foi na generalidade bem aceite.
Olhão tem um
problema bem conhecido, a degradação da sua zona histórica, onde nalguns
bairros o estado é já de pré ruina generalizada.
A Câmara sob
pressão da opinião pública, há anos iniciou o processo de elaboração do Plano
de Pormenor que crie as normas que regulem a ocupação humana, instrumento
imprescindível para a requalificação desta zona.
O tempo tem
passado e da situação em concreto nada se sabe, fez uma apresentação trapalhona
no Mercado do peixe para anunciar e justificar umas intervenções em cinco
largos de duvidosa e oportuna necessidade mas que já se traduziu em saída
vultosa do erário camarário.
As candidaturas
às próximas eleições, as que já se pronunciaram sobre a Zona Histórica são
concordantes, em abstacto, quanto á necessidade de intervenção no entanto, como
que reconhecendo antecipadamente a vitória por maioria ao candidato da sucessão
e continuidade, deixam a iniciativa para António M. Pina.
Não pode nem
deve fazer-se tábua rasa dos estudos que já foram feitos, tanto mais que já
custaram umas centenas de miles euros.
Estudo de
2011 sobre a Avaliação do Custo Benefício do Plano de Pormenor da Zona
Histórica de Olhão que apresenta dados previsionais sobre o impacto da
requalificação urbana nas vendas e emprego no comércio e restauração e que a
CMO tem ocultado.
Sem comentários:
Enviar um comentário