segunda-feira, 30 de setembro de 2013

e as promessas são para cumprir em Olhão?

Conhecido que é o que vale em força eleitoral cada força política em Olhão constata-se logo que a abstenção subiu aos 59,4% contra os 52,58 de 2009.
Vamos ter António Pina, presidente com 5 102 votos de 37 567 eleitores, 13,5% do eleitorado.
Sendo o mais forte, é uma fraqueza que vamos ter à frente dos destinos da Câmara. Vai contar, em minoria, com mais dois vereadores PS, Gracinda Rendeiro e Carlos Martins e depois pelo PSD, Eduardo Cruz e Luis Viegas, Sebastião Coelho pela CDU e Ivo Madeira pelo BE.
Mesmo para as coisas correntes A. Pina vai precisar de pelo menos um voto e vamos ver qual dos outros partidos, vereadores vai fazer esse favor sem que ponha logo à primeira reunião camarária em causa o que andou a prometer na campanha eleitoral.
Todas as candidaturas prometeram com mais ou menos convicção, uma auditoria externa a pelo menos última gestão camarária, para além de o apuramento de responsabilidades na gestão se fazer a avaliação do real estado da situação económica, financeira e patrimonial, um diagnóstico real da situação da Câmara como condição de se poderem tomar decisões conscientes.

 António Pina vai acenar e dar com o que tem, pelouros e lugares na administração no grupo empresarial Câmara, vamos ver a que preço, cada um dos vereadores, do PSD, BE e CDU vão salivar e abanar o rabinho à cenoura.




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Multiplicam-se as ilegalidades praticadas pela Câmara de Olhão

Com a aproximação do dia em que se vai saber se o António Pina consegue dar continuidade à maioria absoluta do PS na Câmara de Olhão, Francisco Leal – Presidente não se coíbe em favorecer o seu partido nem que para isso viole neutralidade e imparcialidade a que está obrigado.  
São os espaços destinados a locais para afixação de propaganda gráfica das candidaturas eleitorais que deveriam ser 24 só há 9 em todo o concelho o que favorece claramente o PS, partido que com um orçamento de €70 000 pode abusar dos caros outdoors o que não acontece com os concorrentes pobres que se veem assim privados destes espaços para afixarem os seus modestos cartazes. O Novo Rumo e pelo que sei o PCTP/MRPP já se queixaram à CNE a protestar desta situação.

É a retirada abusiva pela Câmara, autêntico roubo de propaganda aos concorrentes do PS, no caso concreto das faixas que o Novo Rumo tinha colocadas entre os mercados já mereceu um ultimato da CNE a Francisco Leal para as repor de imediato sob pena de crime de desobediência.
Processo completo: ver

domingo, 15 de setembro de 2013

Comissão N. Eleições põe A. Pina a contas no Ministério Público

O candidato a presidente da Câmara de Olhão António Pina, é acusado pela C. N. Eleições enquanto vice presidente da Câmara e administrador da Ambiolhão, por abuso de funções e violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade e incorre de pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias em resultado desta queixa, tendo ainda todo o processo sido enviado para devidos efeitos, à Comissão Nacional de Protecção de Dados.

A Deliberação da CNE: ver

sábado, 14 de setembro de 2013

Concorro à Assembleia Municipal de Olhão




Esclarecimento
Sou candidato à Assembleia Municipal de Olhão na lista do Novo Rumo.
Sou independente numa lista de cidadãos independentes, proposta e sobescrita por cidadãos eleitores independentes de qualquer directório partidário ou grupo de interesses privados.
Não pretendo qualquer tipo de renumeração da actividade no lugar para a que pretendo ser eleito.
Não tenho qualquer litígio de natureza material com o Município, pelo que não posso ser suspeito de com a eleição procurar uma posição que ajude a passar uma esponja.
Estou profundamente descontente com a orientação que tem sido dada pela gestão camarária, com agravamento nos últimos anos na resolução dos problemas e perspetivas de futuro para o concelho e cidade de Olhão.
Não acredito e considero um bluf a candidatura de continuidade apresentada pelo PS, partido que tem estado ininterruptamente à frente da edilidade.
Vejo a chamada oposição, mole. Sem vigor, vontade necessária e propostas para alterar o sentido de voto maioritário mas como que não ousa lutar não ousa vencer, prometo lutar:
- por mediante propostas para alterações ao Regulamento da AM esta passe a contemplar maior e oportuna participação dos munícipes;
- um funcionamento mais democrático em detrimento do presidencialismo do seu presidente;
- e reforçar os poderes e procedimentos para acompanhamento e fiscalização da actividade do órgão Câmara e Empresas Municipais;
- com o voto contra a todas as propostas gravosas, comprometedoras do futuro com gastos e projectos que não sirvam claramente a globalidade dos munícipes;
- com o voto a favor de propostas que se traduzam em benefícios para o concelho e seus residentes;
- para o diálogo com os representantes das outras forças para a obtenção de maiorias que viabilizem propostas que respeitem os princípios anteriores.
Não posso prometer muito mais para fazer na Assembleia Municipal, sendo este o órgão deliberativo da autarquia, tem no entanto poderes limitados de iniciativa, mas nos que tem prometo ser um intransigente lutador por causas que digam respeito ao bem comum.

Ps: os meus posts com cariz eleitoral são publicados sobre fundo azul, cor que não tem nada a ver com quaisquer formações concorrentes, já a utilizo neste blog de há muito.
Os de fundo branco continuam a ser as publicações de um cidadão livre sem compromissos que não sejam com a sua própria consciência.

O pior que poderá acontecer em Olhão

A dois dias do início da Campanha Eleitoral o seu resultado em Olhão não é de todo imprevisível, já em posts anteriores augurava uma vitória para o António Pina do PS, o que também não é difícil prognosticar, colocava-a condicionada à decisão do Tribunal Constitucional em considerar a sua candidatura como elegível, o tribunal já decidiu, não aceitou o recurso por extemporâneo.
António Pina é o pior candidato de entre outros maus porque vai ser o mais votado e vir a ser presidente da Câmara, com os outros não corremos o risco de serem eleitos para esse cargo.
Não tem programa, não sabe o que pretende fazer, não apresentou até agora uma única ideia para os inúmeros problemas do concelho, fala nuns sonhos que teve, porventura influenciados pela acompanhante já habitual, a Maya vidente, que vão desde a instalação de uma indústria farmacêutica candongueira à construção de uma Malibu em terrenos camarários e outros da administração do IPTM onde ele e seus sócios mais uma vez sonham sobre o sonho de construir resorts e marinas das arábias.
Como um mal não costuma vir só, o PS apresenta à cabeça para a Assembleia Municipal, Francisco Leal o actual e presidente da Câmara nos últimos doze anos, o grande responsável pela situação de degradação a que o concelho e cidade de Olhão chegaram, que a ser Presidente da Mesa da AM vai transformar este órgão numa avenida para António Pina passear o seu diletantismo.

Na oposição, assim dita, reina o marasmo, a acomodação ao lugar a que está habituada, ser oposição, obediente se for preciso.    

domingo, 8 de setembro de 2013

Como estou a ver as eleições em Olhão

a 21 dias do sufrágio

Para a Câmara
A disputa eleitoral para as autárquicas, de um modo geral em todos os concelhos, centra-se no primeiro candidato da lista para a Câmara, numas listas claramente candidatos a presidentes da Câmara noutras, candidatos a vereadores e ainda noutras a ficar por aí, a candidatos.
Olhão não foge a esta regra, temos os candidatos assumidamente a Presidente, primeiro António Pina do PS e Eduardo Cruz pelo PSD, depois Ivo Madeira do BE , Sebastião Coelho da CDU e João Pereira do Novo Rumo para vereadores e para Rui Costa do CDS-PP e António Terramoto pelo MRPP será fantasia esperarem ser eleitos.
Se levarmos em conta que Sebastião Coelho e António Pina, ainda têm as suas ambições condicionadas pela decisão de o Tribunal Constitucional, de excluir ou não as suas candidaturas, se este último vier a ser afastado e as de mais três candidatos da lista do PS pelas mesmas razões, então teremos esta situação alterada, com benefício claro para o PSD e, Eduardo Cruz bem pode dizer antes do dia 29 que é o presidente da Câmara de Olhão.

A Assembleia Municipal está a passar despercebida
Este órgão autárquico na disputa eleitoral vê a sua importância ser relegada para último plano da atenção do eleitorado, é menorizada de propósito pelos partidos com ambições presidenciais para dessa desatenção fazer eleger os que lhes vão caucionar a gestão e políticas no executivo camarário.
Um órgão que deveria ser de fiscalização e acompanhamento da actividade da Câmara e censura se necessário com intervenção dos munícipes tem sido transformado nestes últimos 38 anos, em toda a sua vida, num apêndice certificador das políticas medíocres, caciquistas e sem transparência dos consulados do PS olhanense.
Francisco Leal não é por acaso que é o cabeça de lista pelo PS para este órgão que a vir a ser seu Presidente de Mesa é a garantia que nenhuma medida inspectiva a sério será aprovada e a pretensão que a generalidade da oposição clama – a auditoria externa às contas e actividade da Câmara e Empresas Municipais – ficará sempre inviabilizada.
O resultado eleitoral para a AM costuma acompanhar de perto o resultado da votação para a Câmara e é difícil inverter esta tendência, sendo que a candidatura do Novo Rumo à AM, posso assegurar por fazer parte dela, vai bater-se para alterar esta situação de caixa-de-ressonância do Presidente de Câmara seja ele qual for que não execute políticas em favor da comunidade concelhia.