quinta-feira, 25 de julho de 2013

PS para a Câmara de Olhão com jovem de ideias estafadas e vícios velhos

Vai ganhando contornos o que cada candidatura à Câmara defende para o que será a próxima gestão autárquica para os próximos quatro anos.
António Pina o candidato já em vice-presidente vai apresentar amanhã, 26, as listas com os que o acompanham e avançou no Facebook com mais uma das suas descobertas na senda do negócio do medicamento.
A minha prioridade são as Pessoas e a promoção da Empregabilidade. Temos que promover o desenvolvimento económico através de politicas concertadas, nomeadamente com a criação de uma Agência de Desenvolvimento Local, que auxilie os empresários do concelho e aposte na captação de investimentos, na fixação de empresas, e consequentemente, consiga aumentar a oferta de emprego e melhore a qualidade de vida dos Olhanenses; temos que ambicionar mais e melhor!

Vivemos num grande “condomínio” que é o nosso concelho. As nossas cidades, vilas e aldeias têm que ser geridas de forma eficiente e eficaz, para ser possível baixar os impostos autárquicos (IMI), mas proporcionando a todos uma vida digna e esperança no futuro!
Rejeito a política de falsas promessas, mas creio em estratégias de médio e longo prazo.! “
Envolto numa conversa de adormecer, anuncia a criação de mais uma empresa municipal a Agência de Desenvolvimento Local que só pode ser vista com o objectivo de colocar alguns amigos pagos à nossa custa.
A Câmara já possui uma  Divisãode Desenvolvimento Económico (DDE) que tem “ como objetivos estratégicos: -Fixar empresas no concelho e dinamizar as áreas empresariais; - Dotar os empresários de informação relevante para o investimento; - Contribuir para a modernização do tecido empresarial. “ cujas funções quer o candidato duplicar, esquecendo que a ineficácia desta divisão a ele se deve a responsabilidade pela sua manifesta incompetência.

Demagogia à parte, tanta também não.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A sempre esquecida Zona Histórica de Olhão

A actual edilidade olhanense sob a batuta de Francisco Leal e o tenor António Pina nomeado a sucessor do maestro não se tem coibido a encomendar e pagar dos nossos bolsos estudos a gabinetes técnicos especializados que se tem revelado de utilidade duvidosa quando não servem os interesses e os vícios instalados no Largo Sebastião Mestre.
Tem levantado ciclicamente na mais pura demagogia para ludibriar os munícipes, bandeiras de causas que são de anseio dos olhanenses, reconhecidamente necessárias para subtilmente as adiar para o dia de Sam Nunca.
O que se passa com a Zona Histórica é exemplar, gozando ainda de um papel abúlico de fiscalização pela oposição que tem estado indiferente à contínua degradação desta parte importante da cidade de Olhão.  
As eleições autárquicas são um optimo pretexto para a oposição  trazer para a ordem do dia da opinião pública a necessidade de normas para a recuperação urbana, social e económica destes 16 hectares onde estão os elementos identificadores da personalidade impar desta localidade.
Imprescindível ao Plano de Pormenor é a Avaliação Ambiental do plano, desde Novembro de 2011 que a Câmara tem na sua posse a Proposta de Definição de Âmbito da Avaliação Ambiental, até ao momento nada decidiu para que a coisa ande.

Para ler a Proposta, vá aqui
área de intervenção do Plano de Pormenor da Zona Histórica de Olhão
degradação em marcha

domingo, 21 de julho de 2013

Um caso de reabilitação urbana em Olhão

Sem ter caído em purismos ortodoxos este prédio situado na Av. 5 de Outubro, a marginal ribeirinha de Olhão, em plena zona histórica é um paradigma de como se pode processar a reabilitação das edificações degradadas.
Acrescentou um piso sem alterar a volumetria, redesenhou a fachada aumentando espaços de entrada de luz sem mudar de cores e conservou a platibanda, foi uma iniciativa privada que foi acompanhada pelo IPAR por se situar em zona de protecção pela proximidade dos Mercados Municipais na altura em vias de classificação.

Um exemplo a contrastar com outras intervenções que ofendem o carácter da marginal.
antes
Julho 2013
Mais neste blog sobre a Zona Histórica de Olhão: ver mais e aqui em pesquisa

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Zona Histórica de Olhão e as Eleições Autárquicas

O actual presidente da Câmara de Olhão sempre foi avesso a prestar contas, não só das que dizem respeito aos dinheiros como também da actividade camarária.
Sempre teve o cuidado, intencional, de afastar os cidadãos da gestão autárquica, desinteressando-os não informando, sonegando quando intimado, mesmo judicialmente, a prestar esclarecimentos sobre o estado da situação de projectos municipais Á oposição passou o atestado de menoridade que docilmente foi na generalidade bem aceite.
Olhão tem um problema bem conhecido, a degradação da sua zona histórica, onde nalguns bairros o estado é já de pré ruina generalizada.
A Câmara sob pressão da opinião pública, há anos iniciou o processo de elaboração do Plano de Pormenor que crie as normas que regulem a ocupação humana, instrumento imprescindível para a requalificação desta zona.
O tempo tem passado e da situação em concreto nada se sabe, fez uma apresentação trapalhona no Mercado do peixe para anunciar e justificar umas intervenções em cinco largos de duvidosa e oportuna necessidade mas que já se traduziu em saída vultosa do erário camarário.
As candidaturas às próximas eleições, as que já se pronunciaram sobre a Zona Histórica são concordantes, em abstacto, quanto á necessidade de intervenção no entanto, como que reconhecendo antecipadamente a vitória por maioria ao candidato da sucessão e continuidade, deixam a iniciativa para António M. Pina.
Não pode nem deve fazer-se tábua rasa dos estudos que já foram feitos, tanto mais que já custaram umas centenas de miles euros.

Estudo de 2011 sobre a Avaliação do Custo Benefício do Plano de Pormenor da Zona Histórica de Olhão que apresenta dados previsionais sobre o impacto da requalificação urbana nas vendas e emprego no comércio e restauração e que a CMO tem ocultado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bloco Esquerda – Olhão, apresentou-se

(I)
O BE é assim a primeira força política concorrente às Autárquicas em Olhão a dar a conhecer oficial e publicamente as listas dos candidatos e programas para os órgãos autárquicos, mesmo os partidos de maior peso eleitoral, PS e PSD apenas deram a conhecer os cabeças à Câmara e uns alinhavos das ideias que prometem vir a ter.
Apresentou trabalho e mostra que não está a dormir.
O BE ainda não revelou qual o objectivo em termos de número de lugares que ambiciona conquistar, não estará à espera de ter votação suficiente para conquistar a presidência.
Em 2009 o BE, conquistou um lugar na vereação de sete membros, o então seu vereador João Pereira por vicissitudes diversas saiu do partido mas continuou como independente na vereação.
Para este ano apresenta Ivo Madeira um ilustre professor desconhecido nos meandros restritos da política e das imberbes participações cívicas no concelho, o contrapeso do candidato de há quatro anos.
O outro, extrovertido, voluntarioso, empático e criador de ódios de estimação conseguiu mobilizar os que se aproximaram e arregimentar o número suficiente de eleitores para ser eleito mesmo que em torno de um ideário programático muito difuso.
O Ivo Madeira, introvertido, comedido, ponderado competente no que sabe e de méritos na passada vida profissional, vai de certo modo à aventura. Os eleitores no BE de há 4 anos estão hoje divididos, os do João Pereira continuam substancialmente com ele no seu projecto de concurso às autárquicas, com recurso a Movimento de Independentes e já bomba e dá ao pé, os eleitores com as simpatias pelo projecto de esquerda do Bloco continuam votantes potenciais, mas não vão chegar para eleger um vereador.
Há um potencial de eleitorado em Olhão que descontente com as governações nacional e local que querem diferente, outros e que castigarão os partidos que tem estado e estão na governação e uma percepção cada vez maior dos munícipes que a autarquia está podre. Tanto mais que o resto da esquerda em Olhão está descrente.

O Bloco em Olhão, este ano já tem o mínimo de estrutura organizativa mas trabalha a várias velocidades, o cabeça da lista principal é completamente ultrapassado por outros candidatos nas propostas para a governação local e vai ter muito trabalho pela frente, tanto mais que a sua presença nos quóruns dos diferentes órgãos é uma necessidade.
Ivo Madeira

terça-feira, 9 de julho de 2013

Oposição em Olhão não tuge nem muge

ao apoio eleitoral dado pela Câmara ao candidato António M. Pina.
 Quase um mês depois de a Câmara ter promovido um evento de pura propaganda ao candidato da continuidade, às políticas autárquicas de Francisco Leal, todos os candidatos já assumidos, partidos políticos e outros que se apresentam como concorrentes abstiveram-se de se manifestar contra a utilização de recursos publico-autárquicos a favor do candidato do “regime”.
Ao consentir, por não se demarcarem, criticando e condenando estão a contemporizar e a passar uma carta branca para que a falta de transparência na campanha eleitoral deixando em desigualdade as diferentes propostas para os órgãos autárquicos.
Este silêncio é comprometedor.
Tão só é sinal que estão contentes em manter a situação, basta-lhes passarem por oposição.

Oposição colaborante …  é a opinião que me fica. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Putativo presidente da Câmara de Olhão no delírio

António M. Pina, cabeça pelo PS à autarquia olhanense e ainda sem candidato que inequivocamente lhe queira fazer sombra, aproveitou um encontro tertuliano bem participado de amigalhaços para se expandir sobre o que projeta para o seu consulado à frente da Câmara de Olhão.
Pela informalidade da reunião e quiçá influenciado pela espirituosidade dos digestivos, depois de embalar os convivas com algumas ideias herdadas com roupa nova do que pretende fazer, tirou dos mais recônditos neurónios para desperto dos mais incréus a ideia chave para atrair investimentos, criar postos de trabalho e tudo o mais que vem por arrasto, a Indústria do Medicamento.
Sem, mais.
Nas suas deambulações por aí, reparou que tanto Cuba como a India são países avançados na produção de medicamentos que por motivos que explicou saem a baixo custo e aqui é que foi o flash, em Olhão podíamos comprá-los e reexportá-los para o resto da Europa e States, comprávamos a granel e barato, embalava-mos com a mão de obra barata que temos e vendíamos com chorudos ganhos.

Se isto não é negócio de traficante de drogas, não sei o que diga.


este curto vídeo foi extraído de um maior do algarve press 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olhão, com dois candidatos a presidente de Câmara

São já conhecidos cinco cabeças de lista para a Câmara, António M. Pina pelo PS, Eduardo Cruz como independente no PSD, Sebastião Coelho da CDU, Rui Costa pelo CDS e Ivo Madeira pelo BE.
É de prever ainda o concurso do sempre presente MRPP e a lista encabeçada pelo actual vereador ex-BE, João Pereira em lista de cidadãos.
São sete os lugares em disputa no órgão camarário, serão sete os cabeças de lista, nem todos virão a ter votos suficientes para serem eleitos.

Só dois, António Pina e Eduardo Cruz se assumem como pretendentes ao lugar de presidente, dos restantes, alguns na sua modéstia reconhecem-se satisfeitos como vereadores, outros sonham com a improbabilidade.
imagem retirada do Facebook grupo Olhão