quinta-feira, 18 de julho de 2013

Zona Histórica de Olhão e as Eleições Autárquicas

O actual presidente da Câmara de Olhão sempre foi avesso a prestar contas, não só das que dizem respeito aos dinheiros como também da actividade camarária.
Sempre teve o cuidado, intencional, de afastar os cidadãos da gestão autárquica, desinteressando-os não informando, sonegando quando intimado, mesmo judicialmente, a prestar esclarecimentos sobre o estado da situação de projectos municipais Á oposição passou o atestado de menoridade que docilmente foi na generalidade bem aceite.
Olhão tem um problema bem conhecido, a degradação da sua zona histórica, onde nalguns bairros o estado é já de pré ruina generalizada.
A Câmara sob pressão da opinião pública, há anos iniciou o processo de elaboração do Plano de Pormenor que crie as normas que regulem a ocupação humana, instrumento imprescindível para a requalificação desta zona.
O tempo tem passado e da situação em concreto nada se sabe, fez uma apresentação trapalhona no Mercado do peixe para anunciar e justificar umas intervenções em cinco largos de duvidosa e oportuna necessidade mas que já se traduziu em saída vultosa do erário camarário.
As candidaturas às próximas eleições, as que já se pronunciaram sobre a Zona Histórica são concordantes, em abstacto, quanto á necessidade de intervenção no entanto, como que reconhecendo antecipadamente a vitória por maioria ao candidato da sucessão e continuidade, deixam a iniciativa para António M. Pina.
Não pode nem deve fazer-se tábua rasa dos estudos que já foram feitos, tanto mais que já custaram umas centenas de miles euros.

Estudo de 2011 sobre a Avaliação do Custo Benefício do Plano de Pormenor da Zona Histórica de Olhão que apresenta dados previsionais sobre o impacto da requalificação urbana nas vendas e emprego no comércio e restauração e que a CMO tem ocultado.

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