domingo, 21 de julho de 2013

Um caso de reabilitação urbana em Olhão

Sem ter caído em purismos ortodoxos este prédio situado na Av. 5 de Outubro, a marginal ribeirinha de Olhão, em plena zona histórica é um paradigma de como se pode processar a reabilitação das edificações degradadas.
Acrescentou um piso sem alterar a volumetria, redesenhou a fachada aumentando espaços de entrada de luz sem mudar de cores e conservou a platibanda, foi uma iniciativa privada que foi acompanhada pelo IPAR por se situar em zona de protecção pela proximidade dos Mercados Municipais na altura em vias de classificação.

Um exemplo a contrastar com outras intervenções que ofendem o carácter da marginal.
antes
Julho 2013
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Zona Histórica de Olhão e as Eleições Autárquicas

O actual presidente da Câmara de Olhão sempre foi avesso a prestar contas, não só das que dizem respeito aos dinheiros como também da actividade camarária.
Sempre teve o cuidado, intencional, de afastar os cidadãos da gestão autárquica, desinteressando-os não informando, sonegando quando intimado, mesmo judicialmente, a prestar esclarecimentos sobre o estado da situação de projectos municipais Á oposição passou o atestado de menoridade que docilmente foi na generalidade bem aceite.
Olhão tem um problema bem conhecido, a degradação da sua zona histórica, onde nalguns bairros o estado é já de pré ruina generalizada.
A Câmara sob pressão da opinião pública, há anos iniciou o processo de elaboração do Plano de Pormenor que crie as normas que regulem a ocupação humana, instrumento imprescindível para a requalificação desta zona.
O tempo tem passado e da situação em concreto nada se sabe, fez uma apresentação trapalhona no Mercado do peixe para anunciar e justificar umas intervenções em cinco largos de duvidosa e oportuna necessidade mas que já se traduziu em saída vultosa do erário camarário.
As candidaturas às próximas eleições, as que já se pronunciaram sobre a Zona Histórica são concordantes, em abstacto, quanto á necessidade de intervenção no entanto, como que reconhecendo antecipadamente a vitória por maioria ao candidato da sucessão e continuidade, deixam a iniciativa para António M. Pina.
Não pode nem deve fazer-se tábua rasa dos estudos que já foram feitos, tanto mais que já custaram umas centenas de miles euros.

Estudo de 2011 sobre a Avaliação do Custo Benefício do Plano de Pormenor da Zona Histórica de Olhão que apresenta dados previsionais sobre o impacto da requalificação urbana nas vendas e emprego no comércio e restauração e que a CMO tem ocultado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bloco Esquerda – Olhão, apresentou-se

(I)
O BE é assim a primeira força política concorrente às Autárquicas em Olhão a dar a conhecer oficial e publicamente as listas dos candidatos e programas para os órgãos autárquicos, mesmo os partidos de maior peso eleitoral, PS e PSD apenas deram a conhecer os cabeças à Câmara e uns alinhavos das ideias que prometem vir a ter.
Apresentou trabalho e mostra que não está a dormir.
O BE ainda não revelou qual o objectivo em termos de número de lugares que ambiciona conquistar, não estará à espera de ter votação suficiente para conquistar a presidência.
Em 2009 o BE, conquistou um lugar na vereação de sete membros, o então seu vereador João Pereira por vicissitudes diversas saiu do partido mas continuou como independente na vereação.
Para este ano apresenta Ivo Madeira um ilustre professor desconhecido nos meandros restritos da política e das imberbes participações cívicas no concelho, o contrapeso do candidato de há quatro anos.
O outro, extrovertido, voluntarioso, empático e criador de ódios de estimação conseguiu mobilizar os que se aproximaram e arregimentar o número suficiente de eleitores para ser eleito mesmo que em torno de um ideário programático muito difuso.
O Ivo Madeira, introvertido, comedido, ponderado competente no que sabe e de méritos na passada vida profissional, vai de certo modo à aventura. Os eleitores no BE de há 4 anos estão hoje divididos, os do João Pereira continuam substancialmente com ele no seu projecto de concurso às autárquicas, com recurso a Movimento de Independentes e já bomba e dá ao pé, os eleitores com as simpatias pelo projecto de esquerda do Bloco continuam votantes potenciais, mas não vão chegar para eleger um vereador.
Há um potencial de eleitorado em Olhão que descontente com as governações nacional e local que querem diferente, outros e que castigarão os partidos que tem estado e estão na governação e uma percepção cada vez maior dos munícipes que a autarquia está podre. Tanto mais que o resto da esquerda em Olhão está descrente.

O Bloco em Olhão, este ano já tem o mínimo de estrutura organizativa mas trabalha a várias velocidades, o cabeça da lista principal é completamente ultrapassado por outros candidatos nas propostas para a governação local e vai ter muito trabalho pela frente, tanto mais que a sua presença nos quóruns dos diferentes órgãos é uma necessidade.
Ivo Madeira

terça-feira, 9 de julho de 2013

Oposição em Olhão não tuge nem muge

ao apoio eleitoral dado pela Câmara ao candidato António M. Pina.
 Quase um mês depois de a Câmara ter promovido um evento de pura propaganda ao candidato da continuidade, às políticas autárquicas de Francisco Leal, todos os candidatos já assumidos, partidos políticos e outros que se apresentam como concorrentes abstiveram-se de se manifestar contra a utilização de recursos publico-autárquicos a favor do candidato do “regime”.
Ao consentir, por não se demarcarem, criticando e condenando estão a contemporizar e a passar uma carta branca para que a falta de transparência na campanha eleitoral deixando em desigualdade as diferentes propostas para os órgãos autárquicos.
Este silêncio é comprometedor.
Tão só é sinal que estão contentes em manter a situação, basta-lhes passarem por oposição.

Oposição colaborante …  é a opinião que me fica. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Putativo presidente da Câmara de Olhão no delírio

António M. Pina, cabeça pelo PS à autarquia olhanense e ainda sem candidato que inequivocamente lhe queira fazer sombra, aproveitou um encontro tertuliano bem participado de amigalhaços para se expandir sobre o que projeta para o seu consulado à frente da Câmara de Olhão.
Pela informalidade da reunião e quiçá influenciado pela espirituosidade dos digestivos, depois de embalar os convivas com algumas ideias herdadas com roupa nova do que pretende fazer, tirou dos mais recônditos neurónios para desperto dos mais incréus a ideia chave para atrair investimentos, criar postos de trabalho e tudo o mais que vem por arrasto, a Indústria do Medicamento.
Sem, mais.
Nas suas deambulações por aí, reparou que tanto Cuba como a India são países avançados na produção de medicamentos que por motivos que explicou saem a baixo custo e aqui é que foi o flash, em Olhão podíamos comprá-los e reexportá-los para o resto da Europa e States, comprávamos a granel e barato, embalava-mos com a mão de obra barata que temos e vendíamos com chorudos ganhos.

Se isto não é negócio de traficante de drogas, não sei o que diga.


este curto vídeo foi extraído de um maior do algarve press 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olhão, com dois candidatos a presidente de Câmara

São já conhecidos cinco cabeças de lista para a Câmara, António M. Pina pelo PS, Eduardo Cruz como independente no PSD, Sebastião Coelho da CDU, Rui Costa pelo CDS e Ivo Madeira pelo BE.
É de prever ainda o concurso do sempre presente MRPP e a lista encabeçada pelo actual vereador ex-BE, João Pereira em lista de cidadãos.
São sete os lugares em disputa no órgão camarário, serão sete os cabeças de lista, nem todos virão a ter votos suficientes para serem eleitos.

Só dois, António Pina e Eduardo Cruz se assumem como pretendentes ao lugar de presidente, dos restantes, alguns na sua modéstia reconhecem-se satisfeitos como vereadores, outros sonham com a improbabilidade.
imagem retirada do Facebook grupo Olhão 

sábado, 22 de junho de 2013

Chapa 7, a cábula dispensável para os candidatos à Câmara de Olhão


Os candidatos às autárquicas vão-se posicionando para a campanha eleitoral propriamente dita que culmina com a votação no dia 29 de Setembro.
António Pina, pelo PS, com mais meios e apoiado logo à partida pela Câmara onde é vice já arrancou com “salas cheias” no Hotel Real Marina, ontem, repetiu, a falatura foi sobre como captar “bons” investimentos com convidados especialistas no assunto.
Do que quer fazer vai dando umas entrevistas por encomenda a jornais locais e regionais com um discurso pouco imaginativo de vacuidades avulsas e repetitivas já ouvidas da boca de F. Leal.
Eduardo Cruz, o concorrente mais directo, pelo PSD, quase sozinho, ainda com o aparelho partidário local apático a digeri-lo e os baronetes a reposicionarem-se, faz o que pode, apresenta-se aos amigos e “forças vivas” .
Apresentou um “Compromisso com Olhão” e umas declarações circunstanciadas a propósito do dia do Ambiente e de Olhão, tudo no Facebook, numa tentativa tímida de rotura da mancomunação com o PS na Câmara.
A CDU com o recuperado Sebastião Coelho, do CDS este ano só com Rui Costa, do BE, do previsível concorrente João Pereira, vereador agora independente afastado do BE, do sempre presente MRPP, pouco ainda fizeram para darem a conhecer os seus propósitos e disposição.
E cada vez mais, como sempre nestas alturas os munícipes tratados como eleitores e com um poder importante na mão, o voto, vão progressivamente ser bombardeados com os discursos orais e escritos na tentativa de serem conquistados.

Com a pretensão modesta de dar uma ajuda aos candidatos que sem assunto queiram encher os ouvidos dos eleitores e a estes que não queiram estar a apanhar secas com conversa fiada e identificá-las logo deixo a seguir uma cábula para discursos Chapa 7.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pré campanha eleitoral em Olhão ganha embalagem e Câmara ao serviço do candidato da continuidade.

Foi no Real Marina Hotel que na passada segunda-feira a Câmara a pretexto do dia de Olhão promoveu o “encontro” “Olhão: Caminhos de Futuro”  com o horizonte do ano de 2025, onde em vários painéis “O que se pretende que seja Olhão nessa altura e o que está a ser feito atualmente para lá chegar foram temas abordados neste dia onde se falou de um futuro melhor para o concelho, de forma planeada.”.
Tudo bem, não fora estarmos a três meses das eleições autárquicas e o Vice-presidente, António Miguel Pina ser o candidato à presidência e o tempo até 2025 corresponder à duração dos mandatos consecutivos para que pode ser eleito.
Francisco Leal apadrinha o seu delfim e traça-lhe os carris por onde deve passar a sua carreira autárquica à frente de Olhão, comprometendo-o com a continuidade.
Manifesta campanha eleitoral.
Custo com o Hotel, cafés, almoço para a comitiva porque este pessoal também come e mais despesas inerentes, obviamente que pagas pelo orçamento camarário nada somítico para estas representações.

 Isto quando a procissão ainda não saiu da Igreja. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

António, João e Pedro

Já não são o que foram as festas solsticiais na versão católica popular em Olhão.

Podia-se dizer que era toda a baixa olhanense que era decorada com motivos alusivos às celebrações, não se saía de uma rua decorada em que não se avistasse outra a rivalizar nos enfeites e o povo vivia e punha os visitantes a compartilhar da efusão catártica pela retribuição da natureza.
Era outra gente, nova, activa, humilde, solidária que se libertava por uns dias da vida trabalhosa e penosa e celebrava renovadamente a recompensa do labor e promessas da amiga natureza.

Hoje, gente velha e envelhecida a quem tiraram o crer e esvaziaram as ruas.  
Iniciativa isolada de comerciante brioso para satisfação da clientela e admiração de passantes.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ria Formosa

Newsletter da APOS

Aos sócios
A APOS –Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão irá levar a efeito no próximo dia 4 de Maio, sábado, pelas 16h, na Sociedade Recreativa Olhanense, uma conferência subordinada ao tema “Ria Formosa: Perigos e Riqueza”, com o Prof. José Alveirinho Dias. Esta conferência insere-se no Ciclo de Conferências (Re) Pensar Olhão organizado pela APOS.
Enviamos em anexo um cartaz para impressão e divulgação onde puderem.


CICLO DE CONFERÊNCIAS
(RE)PENSAR OLHÃO
Ria Formosa: Perigos e Riqueza.
4 de Maio de 2013
16H00 – Sociedade Recreativa Olhanense
A Ria Formosa é uma área protegida com o estatuto de Parque Natural, tem como objetivos preservar o sistema lagunar, proteger a fauna e flora específicas da região, as espécies migratórias e os habitats, promover o uso ordenado do território e dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural.
À semelhança de outras áreas protegidas este ecossistema sofre grandes pressões do homem e enfrenta graves problemas de poluição. Apesar destes problemas, a Ria Formosa deverá ser vista como um cluster marítimo de grande importância para a economia de Olhão. Esta 3ª Conferência (Re)pensar Olhão contará com o Prof. José Alveirinho Dias.