Todos nós
temos alguém na família ou pelo menos, um alguém conhecido que não sofra de
problemas de visão sem que consiga resposta eficaz pelo Serviço Nacional de Saúde
nem por falta de meios económicos recorrer à medicina privada.
É uma
realidade que em Olhão tem a agravante de largos sectores da população pelas
actividades que exercem ligadas ao mar estão sujeitas a maior exposição ao sol
com reflexo no número de casos de cataratas sem que sejam diagnosticados a
tempo nem tratados.
O Estado
mostra-se incapaz de resolver o problema, este governo escusa-se esvaziando
ainda mais o SNS e atirando a solução para os privados, a estes não chegam os
depauperados – hoje a maioria da população, algumas Câmaras, agora também a de
Olhão alinha com o governo e substitui-se ao SNS entregando a prestação dos
serviços de saúde aos privados.
E quem paga
são todos, duas vezes, com os impostos para o estado e descontos para a TSU no
financiamento do SNS e segunda vez com as contribuições para o erário camarário
que paga aventuras mais demagógicas que eficácia garantida.
Em Olhão,
este serviço, apareceu pela mão do presidente António Pina a mano com o dirigente distrital do PSD Luis
Gomes e também pres. da câmara de VRSA, num processo em que a vereação esteve
excluída, só tendo sido chamada aaprovar quando a procissão já estava de regresso à igreja, com os votos a
favor dos comprometidos PSD , contra da CDU
e abstenção de BE.
Mais de um
mês antes do conhecimento e da aprovação pela vereação já tinham sido pagos 27 000€ mais IVA.
Este Projeto
Cuidar à semelhança de outras actividades camarárias corre o risco de se tornar
um sorvedouro de fundos públicos e de utilização demagógica e populista tão
necessários ao poder no executivo que tem a cada dia que passa mais vozes de
descontentamento pela inépcia que revela na resolução dos problemas que afectam
o concelho.
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