sexta-feira, 5 de julho de 2013

Putativo presidente da Câmara de Olhão no delírio

António M. Pina, cabeça pelo PS à autarquia olhanense e ainda sem candidato que inequivocamente lhe queira fazer sombra, aproveitou um encontro tertuliano bem participado de amigalhaços para se expandir sobre o que projeta para o seu consulado à frente da Câmara de Olhão.
Pela informalidade da reunião e quiçá influenciado pela espirituosidade dos digestivos, depois de embalar os convivas com algumas ideias herdadas com roupa nova do que pretende fazer, tirou dos mais recônditos neurónios para desperto dos mais incréus a ideia chave para atrair investimentos, criar postos de trabalho e tudo o mais que vem por arrasto, a Indústria do Medicamento.
Sem, mais.
Nas suas deambulações por aí, reparou que tanto Cuba como a India são países avançados na produção de medicamentos que por motivos que explicou saem a baixo custo e aqui é que foi o flash, em Olhão podíamos comprá-los e reexportá-los para o resto da Europa e States, comprávamos a granel e barato, embalava-mos com a mão de obra barata que temos e vendíamos com chorudos ganhos.

Se isto não é negócio de traficante de drogas, não sei o que diga.


este curto vídeo foi extraído de um maior do algarve press 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olhão, com dois candidatos a presidente de Câmara

São já conhecidos cinco cabeças de lista para a Câmara, António M. Pina pelo PS, Eduardo Cruz como independente no PSD, Sebastião Coelho da CDU, Rui Costa pelo CDS e Ivo Madeira pelo BE.
É de prever ainda o concurso do sempre presente MRPP e a lista encabeçada pelo actual vereador ex-BE, João Pereira em lista de cidadãos.
São sete os lugares em disputa no órgão camarário, serão sete os cabeças de lista, nem todos virão a ter votos suficientes para serem eleitos.

Só dois, António Pina e Eduardo Cruz se assumem como pretendentes ao lugar de presidente, dos restantes, alguns na sua modéstia reconhecem-se satisfeitos como vereadores, outros sonham com a improbabilidade.
imagem retirada do Facebook grupo Olhão 

sábado, 22 de junho de 2013

Chapa 7, a cábula dispensável para os candidatos à Câmara de Olhão


Os candidatos às autárquicas vão-se posicionando para a campanha eleitoral propriamente dita que culmina com a votação no dia 29 de Setembro.
António Pina, pelo PS, com mais meios e apoiado logo à partida pela Câmara onde é vice já arrancou com “salas cheias” no Hotel Real Marina, ontem, repetiu, a falatura foi sobre como captar “bons” investimentos com convidados especialistas no assunto.
Do que quer fazer vai dando umas entrevistas por encomenda a jornais locais e regionais com um discurso pouco imaginativo de vacuidades avulsas e repetitivas já ouvidas da boca de F. Leal.
Eduardo Cruz, o concorrente mais directo, pelo PSD, quase sozinho, ainda com o aparelho partidário local apático a digeri-lo e os baronetes a reposicionarem-se, faz o que pode, apresenta-se aos amigos e “forças vivas” .
Apresentou um “Compromisso com Olhão” e umas declarações circunstanciadas a propósito do dia do Ambiente e de Olhão, tudo no Facebook, numa tentativa tímida de rotura da mancomunação com o PS na Câmara.
A CDU com o recuperado Sebastião Coelho, do CDS este ano só com Rui Costa, do BE, do previsível concorrente João Pereira, vereador agora independente afastado do BE, do sempre presente MRPP, pouco ainda fizeram para darem a conhecer os seus propósitos e disposição.
E cada vez mais, como sempre nestas alturas os munícipes tratados como eleitores e com um poder importante na mão, o voto, vão progressivamente ser bombardeados com os discursos orais e escritos na tentativa de serem conquistados.

Com a pretensão modesta de dar uma ajuda aos candidatos que sem assunto queiram encher os ouvidos dos eleitores e a estes que não queiram estar a apanhar secas com conversa fiada e identificá-las logo deixo a seguir uma cábula para discursos Chapa 7.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pré campanha eleitoral em Olhão ganha embalagem e Câmara ao serviço do candidato da continuidade.

Foi no Real Marina Hotel que na passada segunda-feira a Câmara a pretexto do dia de Olhão promoveu o “encontro” “Olhão: Caminhos de Futuro”  com o horizonte do ano de 2025, onde em vários painéis “O que se pretende que seja Olhão nessa altura e o que está a ser feito atualmente para lá chegar foram temas abordados neste dia onde se falou de um futuro melhor para o concelho, de forma planeada.”.
Tudo bem, não fora estarmos a três meses das eleições autárquicas e o Vice-presidente, António Miguel Pina ser o candidato à presidência e o tempo até 2025 corresponder à duração dos mandatos consecutivos para que pode ser eleito.
Francisco Leal apadrinha o seu delfim e traça-lhe os carris por onde deve passar a sua carreira autárquica à frente de Olhão, comprometendo-o com a continuidade.
Manifesta campanha eleitoral.
Custo com o Hotel, cafés, almoço para a comitiva porque este pessoal também come e mais despesas inerentes, obviamente que pagas pelo orçamento camarário nada somítico para estas representações.

 Isto quando a procissão ainda não saiu da Igreja. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

António, João e Pedro

Já não são o que foram as festas solsticiais na versão católica popular em Olhão.

Podia-se dizer que era toda a baixa olhanense que era decorada com motivos alusivos às celebrações, não se saía de uma rua decorada em que não se avistasse outra a rivalizar nos enfeites e o povo vivia e punha os visitantes a compartilhar da efusão catártica pela retribuição da natureza.
Era outra gente, nova, activa, humilde, solidária que se libertava por uns dias da vida trabalhosa e penosa e celebrava renovadamente a recompensa do labor e promessas da amiga natureza.

Hoje, gente velha e envelhecida a quem tiraram o crer e esvaziaram as ruas.  
Iniciativa isolada de comerciante brioso para satisfação da clientela e admiração de passantes.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ria Formosa

Newsletter da APOS

Aos sócios
A APOS –Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão irá levar a efeito no próximo dia 4 de Maio, sábado, pelas 16h, na Sociedade Recreativa Olhanense, uma conferência subordinada ao tema “Ria Formosa: Perigos e Riqueza”, com o Prof. José Alveirinho Dias. Esta conferência insere-se no Ciclo de Conferências (Re) Pensar Olhão organizado pela APOS.
Enviamos em anexo um cartaz para impressão e divulgação onde puderem.


CICLO DE CONFERÊNCIAS
(RE)PENSAR OLHÃO
Ria Formosa: Perigos e Riqueza.
4 de Maio de 2013
16H00 – Sociedade Recreativa Olhanense
A Ria Formosa é uma área protegida com o estatuto de Parque Natural, tem como objetivos preservar o sistema lagunar, proteger a fauna e flora específicas da região, as espécies migratórias e os habitats, promover o uso ordenado do território e dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural.
À semelhança de outras áreas protegidas este ecossistema sofre grandes pressões do homem e enfrenta graves problemas de poluição. Apesar destes problemas, a Ria Formosa deverá ser vista como um cluster marítimo de grande importância para a economia de Olhão. Esta 3ª Conferência (Re)pensar Olhão contará com o Prof. José Alveirinho Dias.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Temos um governo de ladrões ao serviço de ladrões.

Transcrevo na íntegra o artigo de opinião que Paulo Morais publicou hoje no Correio da Manhã.
Vale a pena ser lido, uma visão esclarecida duma parte da realidade que se passa na política em Portugal.

O maior antro deste tráfico de influências é a Assembleia da República. Desde a comissão parlamentar de acompanhamento ao programa de assistência financeira, onde os interesses da EDP estão representados através dos deputados Pedro Pinto e Adolfo Mesquita Nunes, até à comissão de agricultura, onde o parlamentar Manuel Isaac fiscaliza a actividade do Ministério que tutela o sector da empresa a que está ligado. São dezenas os deputados que, de forma aparente, potencial ou real, estão em situação de conflito de interesses.
Mas a promiscuidade não se esgota aqui. Contamina até o Banco de Portugal, em cujos órgãos sociais têm assento representantes da banca privada como António de Sousa, que assim se pronunciam e condicionam a actividade do Banco Central, que supervisiona as entidades para que trabalham.
Só neste caldo de cultura poderiam nascer negócios ruinosos como as parcerias público-privadas rodoviárias, com lucros garantidos aos privados e riscos a correr por conta do estado. O que talvez se perceba se atentarmos que os principais administradores das concessionárias das PPP são os ex-ministros das obras públicas dos governos que as conceberam e implementaram. Como Ferreira do Amaral gizou o negócio da Ponte Vasco da Gama e preside hoje à entidade concessionária, a Lusoponte; ou Jorge Coelho e Valente de Oliveira que são administradores da Mota Engil, a empresa dominante no sector das parcerias.
O poder dos negócios sobre o interesse público é tal que um grupo privado, o Mello, consegue dispor de crédito de quinhentos milhões dum banco público, a Caixa, para uma operação de aquisição de uma empresa privada, a Brisa; para que mais tarde esta se possa eventualmente candidatar à privatização de uma empresa pública, a ANA. Aterrador! Os administradores da Caixa, nomeados politicamente, já não são só promíscuos, parecem mercenários.
Os interesses privados capturaram os agentes políticos e alimentam-se da enorme manjedoura que é o orçamento de estado. Como diria Bordalo Pinheiro, "a política é uma porca em que todos querem mamar". E neste regime, os mamões estão insaciáveis.

domingo, 8 de julho de 2012

Passos Coelho não assume o já inevitável

Dizia Passos Coelho, reagindo à decisão do Tribunal Constitucional da inconstitucionalidade da suspensão dos subsídios que a inconstitucionalidade da suspensão dos subsídios não "desculpa" o incumprimento das metas do défice, mesmo que a realidade exija um "redobrar" de esforços, e avisa que diminuir mais a despesa pública implica cortes na saúde e educação.
Não assume que os vai fazer, mais uma machadada no Serviço N. de Saúde e na educação.
Não falou da retirada do 12º e 13ºmês aos trabalhadores do privado, mas também está na calha e lá acabava o fundamento de desigualdade invocado pelo T. Constitucional.
As rendas apagas às Parcerias Público Privadas (PPP) é que não podem ser mexidas.
A rapinagem dos donos do governo não pode ser posta em causa.
Claro que isto vai ter um fim.

sábado, 7 de julho de 2012

Governo continua a agravar as condições de vida e a contestação a aumentar

Depois do susto que Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, apanhou no passado dia 29 de Junho é um nunca mais parar de manifestações de contestação aos governantes, com o primeiro Passos Coelho em alvo principal mas nem os secretários de Estado escapam.
Qualquer dia deixam de poder de sair à rua, até ao dia que vão para a rua.


7 de Julho
A cerimónia de abertura dos VIII Jogos Desportivos CPLP ficou marcada por uma monumental vaia ao Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

6 de Julho
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi hoje recebido com apupos e assobios por mais de uma centena de manifestantes, junto a uma empresa vidreira da Figueira da Foz, mas não falou com os participantes no protesto.

6 de Julho
O Secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, foi apupado e vaiado por sindicalistas e representantes da Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) à chegada à Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António, esta sexta-feira.

4 de Julho
Dezenas de pessoas concentraram-se nesta quarta-feira em frente à Bosch, em Braga, para vaiar o primeiro-ministro, mas a comitiva governamental acabou por não se cruzar com os manifestantes, conseguindo escapar, ao entrar por outra porta. Na reitoria da Universidade do Minho, Pedro Passos Coelho também foi recebido com protestos.

domingo, 1 de julho de 2012

Assim vai a república


Enquanto tentava falar com os manifestantes, o governante continuou a ser insultado e vaiado e foi necessária a intervenção do presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, para que o ministro conseguisse entrar no seu automóvel.

Ler mais:

http://expresso.sapo.pt/ministro-da-economia-insultado-e-travado-na-covilha=f736366#ixzz1zBRpFv5v

Este episódio passado com o Álvaro da Economia na Covilhã é mais um dos que começam a ser constantes em que governantes são apupados, vaiados e reclamado o seu abandono do local sempre que são encontrados por populares, o próprio 1º ministro em várias as situações teve que retirar-se aceleradamente e o PR a alterar à última hora a presença em compromissos públicos.

Com o Álvaro Pereira desta ainda não houve violência dos manifestantes contestatários, mas nada está garantido que num dia breve não degenere em confrontos já previstos pelas seguranças já reforçadas que rodeiam estes governantes vendidos.

A degradação acelerada das condições de vida, onde as económicas estão à cabeça com aumento diário do exército de desempregados, com … a fome real já instalada e o seu espectro a alargar-se a cada vez mais sectores da população e não será de estranhar que em desespero se manifestem com dureza.

Também é cada vez maior o reconhecimento que este governo não presta.

Um governo saqueador, de serventuários ao serviço de ladrões.